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O que fazer quando a fertilização in vitro não dá certo e por que isso ocorre?

Quando a fertilização in vitro não dá certo, é muito frustrante para o casal. As causas para a falha da FIV são diversas e, por vezes, desconhecidas. Porém, se existem chances de engravidar, é preciso encontrar formas de superar a tristeza e seguir adiante. Afinal, com novas estratégias, o desfecho do novo tratamento pode ser diferente da primeira tentativa, levando a uma gravidez saudável e ao nascimento do tão esperado filho!


Neste artigo, com a participação da Dra. Carla Regina Schmitz Vigo, ginecologista especialista em reprodução humana assistida e diretora da Clínica Effetto, explicamos alguns motivos para a FIV não dar certo. Para saber mais, continue a leitura!

Quais são as principais causas da falha da FIV?


Muitos casais, quando têm seu primeiro contato com o mundo da reprodução humana assistida, surpreendem-se porque as taxas de sucesso não são 100%. Mas, por que não são? Segundo nossa especialista, para que a gravidez aconteça, é preciso que haja um:
  Se qualquer uma destas variáveis estiver alterada, a gravidez pode não acontecer. Ou, quando ocorre, pode ser interrompida precocemente.
 

Embrião saudável


O sucesso da FIV, ou de qualquer método de reprodução humana, sempre depende da qualidade dos gametas. Isso porque óvulos e espermatozoides de baixa qualidade podem não conseguir formar um embrião com capacidade para se implantar.

Essa, aliás, é a principal causa de falha de implantação. O endométrio simplesmente não aceita um embrião que não formaria um bebê saudável.

Para aumentar as chances de a fertilização in vitro dar certo, é possível fazer uma avaliação genética dos embriões (diagnóstico pré-implantacional), por meio de uma biópsia. Isso permite avaliar se o embrião tem, ou não, o material genético necessário para uma implantação bem-sucedida.
 

Endométrio receptivo


O endométrio também precisa ser considerado. Existem malformações, infecções e outras doenças tratáveis que devem ser avaliadas antes de um próximo ciclo.


É preciso que o corpo, como um todo, esteja bem para receber o embrião. O organismo tem que oferecer tudo que é necessário para que ele se desenvolva bem da transferência embrionária até o final da gravidez”, destaca a Dra. Carla.
 

Sistema imunológico favorável


A investigação das causas imunológicas é mais controversa. Mesmo assim, deve ser considerada e apresentada aos casais. “Sabe-se que as trombofilias (tendência hereditária à trombose), por exemplo, causam falha de implantação ou levam ao aborto nas primeiras 12 semanas”, afirma a médica.
 
Quer saber um pouco mais a respeito? Assista ao vídeo explicativo.
 

Quais são os cuidados necessários após a realização da FIV?


Após a transferência embrionária, as orientações são individualizadas. De maneira geral, é importante que a paciente permaneça tranquila. No mais, recomenda-se adotar uma rotina saudável, com:
 
  • alimentação balanceada;
  • atividades físicas sem impacto;
  • sono de qualidade.
Ao mesmo tempo, deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Em relação ao uso de medicamentos e/ou suplementos, a ingestão só deve ser feita sob a prescrição médica.
 

O que fazer quando a fertilização in vitro não dá certo? 


“Realizar a análise genética do embrião é uma boa estratégia. Se o resultado do teste mostrar que ele não é viável, evita-se que o casal passe, novamente, por algo tão dolorido como um resultado negativo. A partir de então, podemos pensar em alternativas que sejam viáveis, para chegarmos a um desfecho diferente”, explica a especialista.

Se o resultado mostrar que se trata de um embrião de boa qualidade, e, mesmo assim, a gravidez não acontecer, deve-se considerar outras hipóteses. “É preciso analisar o útero e o organismo como um todo, para ver se ele está oferecendo um ambiente ideal para o desenvolvimento embrionário”, complementa. Nesses casos, podem ser recomendados:
 
  • exames como histeroscopia, para analisar o útero;
  • exames para avaliar a janela de receptividade;
  • exames para analisar a capacidade imunológica.

Como ter uma FIV bem-sucedida?


“É necessário conhecer o histórico de cada casal, avaliar cada detalhe e considerar os tratamentos que já foram feitos. Com isso, pode-se direcionar tanto a investigação como o novo tratamento para que se chegue a um resultado diferente”, esclarece Dra. Carla.

Quando se trata de reprodução humana assistida, independentemente da idade da mulher, deve-se buscar equilíbrio e harmonia entre os fatores decisivos no sucesso do tratamento. Testes de gravidez negativos ou perdas gestacionais precoces são golpes muito duros, tanto para os casais, como para os profissionais responsáveis. Mas é muito importante superar os entraves e olhar para frente com otimismo.


“Encarar a frustação é muito difícil, mas estamos aqui. Nossa equipe multidisciplinar está sempre pronta para, além de avaliar os aspectos técnicos, dar suporte às questões psíquicas. Quando a fertilização in vitro não dá certo, nosso papel como especialistas em medicina reprodutiva é oferecer suporte e mostrar novas perspectivas. Esse apoio é essencial para que os pacientes não desistam e alcancem seus sonhos”, conclui a médica.


Caso você more na região de Caxias do Sul (RS) e deseja realizar uma fertilização in vitro, estamos inteiramente à disposição. Entre em contato e agende sua consulta!

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