Bom, se por um lado trabalhar com reprodução humana é absolutamente gratificante porque ajudamos a realizar um sonho que não tem preço, por outro precisamos lidar com os desfechos negativos... E um deles é esse, passar por um processo de indução da ovulação, punção dos óvulos, coleta de sêmen e finalizar sem um embrião que possa ser transferido.
Os avanços significativos que tivemos ao longo das últimas décadas nos permitiram melhorar muito a qualidade em relação aos aspectos técnicos dentro dos tratamentos, mas a qualidade do óvulo e do espermatozoide em si depende fundamentalmente daqueles que os carregam.
Dessa forma, se o casal que não conseguiu um embrião dentro do seu tratamento e estiver acompanhando em um centro de reprodução com excelência em qualidade clínica e laboratorial, é preciso uma revisão detalhada de todos os aspectos modificáveis que influenciam a qualidade dos gametas, especialmente em relação ao estilo de vida dos pacientes. Tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade são exemplos que podem até levar a falha de tratamento em alguns casos...
Enfim, dentro da nossa especialidade, assim como nos mais diversos aspectos da nossa vida, existem coisas que não dependem exclusivamente da gente. No entanto, naquilo que sim, depende, precisamos dar o nosso melhor, para garantir as melhores chances de termos sucesso num tratamento subsequente aquele em que houve um desfecho que nos deixa sempre tristes, que é o de não se ter embriões. O olhar é sempre para frente, novas possibilidades, até que se encontre a fórmula certa que é única para cada casal.
Quem desejar saber um pouco mais a respeito, assista ao vídeo explicativo ou entre em contato conosco!