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7 dicas para preservar a fertilidade

Preservar a fertilidade é importante em duas situações principais: quando a mulher entrou na faixa etária dos 30 anos, mas quer adiar a maternidade, e em pacientes que precisam fazer um tratamento oncológico, mas desejam engravidar futuramente. Graças aos avanços da medicina reprodutiva, ambas as situações têm grandes chances de serem contornadas — permitindo que essas mulheres realizem o sonho de ser mãe, apesar dos pesares.
 
Neste artigo, reunimos 7 maneiras de preservar a fertilidade feminina. Continue a leitura e aproveite as dicas!
 

O que leva à diminuição da fertilidade feminina?


O principal fator para a diminuição da fertilidade feminina é a idade, por conta do declínio acentuado da reserva ovariana. Como essa imposição da natureza não condiz com o papel de muitas mulheres no mundo contemporâneo, ocorre um aumento da chamada maternidade tardia.
 
Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a dedicação à carreira é um dos principais motivadores para o fenômeno. O levantamento mais recente do IBGE mostra que:
 
  • o número de mulheres que se tornaram mães após os 40 anos cresceu em 88,5% desde o fim da década de 1990;
  • o número de crianças nascidas vivas de mães com idades entre 30 e 40 anos, no início dos anos 2000, saltou de 615.705 para 1.054.016.

No entanto, o desejo de alcançar a estabilidade profissional e a independência financeira não é o único fator para o adiamento da gestação. A falta de um parceiro ideal também entra nessa conta.
 
Além disso, existem as mulheres que têm que lidar com a infertilidade como consequência de tratamentos oncológicos. A elas, a necessidade de preservar a fertilidade é imposta, muitas vezes, no auge da idade fértil.
 

Como a medicina reprodutiva permite a preservar a fertilidade?


congelamento de óvulos (criopreservação) é a saída para mulheres que desejam preservar a fertilidade para além dos percalços da vida. Dessa maneira, no futuro, poderão tentar conceber um filho com o auxílio de técnicas da medicina reprodutiva.

Mas atenção: a preservação dos óvulos não garante o sucesso de uma gravidez. A SBRA, assim como outras associações da área, orienta as mulheres a realizarem a criopreservação eletiva ou preventiva — a tempo de garantir uma melhor qualidade e maior quantidade dos óvulos.

Aqui, há mais um ponto que precisa ser esclarecido: a criopreservação não significa que a mulher terá de gerar um filho. Ela apenas deixa essa opção em aberto, para que decida em um momento mais propício.
 
Assim, à época do procedimento, ninguém precisa ter certeza se irá querer, ou não, ser mãe. Afinal, há fases da vida em que não há clima para pensar no assunto. Mas se houver uma pontinha de desejo, invista nele!
 

Adotar bons hábitos de vida também ajuda a prolongar a fertilidade?


Com certeza! Por isso, confira as dicas a seguir e veja como prolongar sua fertilidade com medidas simples, mas de grande impacto no longo prazo.
 

1. Procure especialistas


Os cuidados com a saúde da mulher começam cedo, logo após a primeira menstruação. Sabe-se que o acompanhamento ginecológico, ao longo da idade reprodutiva, é fundamental para prevenir, diagnosticar e tratar, precocemente, problemas que comprometem sua fertilidade, como infecções sexualmente transmissíveis (IST).

 Além disso, sempre que houver necessidade, consulte um especialista em reprodução humana. É o caso de mulheres com histórico familiar de menopausa precoce. Isso ajudará a garantir a autonomia reprodutiva no futuro!
 

2. Faça sexo seguro


 Usar preservativos evita o contágio por IST (mais conhecidas como DTS), frequentemente ligadas a quadros de infertilidade. É o caso da Doença Inflamatória Pélvica (DIP), por exemplo.
 

3. Abandone o cigarro


 Fumar é prejudicial a todo o organismo, inclusive, à capacidade reprodutiva. Mulheres tabagistas têm duas vezes mais chances de serem inférteis, assim como risco aumentado para o aborto e para alterações genéticas. Assim, abandone o cigarro.
 

4. Alimente-se de forma saudável


 Tanto o sobrepeso como a desnutrição podem afetar função reprodutora, devido ao desequilíbrio hormonal que provocam (o que, quase sempre, culmina na disfunção nos ovários). Para prevenir possíveis problemas, alimente-se de forma saudável.
 

5. Pratique exercícios físicos


 A prática regular de atividades físicas moderadas é uma grande aliada da saúde reprodutiva. Mas para ser benéfica, evite exageros. Isso porque, treinamentos extenuantes, geralmente, realizados por atletas de alto rendimento, alteram a função hipotalâmica, provocando distúrbios menstruais e alterações no sistema reprodutor.
 

6. Evite o estresse


 O estresse excessivo altera a função do hipotálamo, levando a alterações menstruais e ovulatórias. Para evitar o problema, cada pessoa deve buscar a melhor maneira de aliviar o próprio estresse. Se preciso, procure um profissional (psicólogo ou terapeuta).
 

7. Durma bem


 Dormir mal ou em quantidade insuficiente ativa hormônios das glândulas suprarrenais, alterando a capacidade reprodutiva. Além disso, pode estimular o aparecimento de doenças autoimunes, que comprometem a fertilidade. Portanto, assegure a qualidade do seu sono. Criar uma rotina para a hora de dormir costuma ajudar.
 
Em resumo: fazer check-ups ginecológicos de rotina e ter hábitos de vida saudáveis é a melhor maneira de prevenir possíveis problemas de infertilidade. Quando, infelizmente, isso não for possível, deve-se recorrer à ajuda de um especialista em reprodução humana. Como mostramos, em certos casos a única maneira de preservar a fertilidade feminina é por meio do congelamento dos óvulos.


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