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Ovários policísticos: saiba como podem afetar na fertilidade

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma disfunção ovariana. Quem tem os ovários policísticos pode ter SOP ou não. Também chamados de multicísticos ou multifoliculares, tratam-se de ovários que têm pequenos e múltiplos cistos. Esses, por sua vez, provocam alterações no organismo — que vão de desequilíbrios hormonais a falhas (ou até interrupções) nos ciclos menstruais. Mas como na maioria das vezes os sintomas são fáceis de se perceber, já que a paciente comumente não menstrua, a busca por tratamento é bastante alta.

Neste artigo, explicamos como os ovários policísticos afetam a saúde e a fertilidade das pacientes. Além disso, mostramos quais são os tratamentos possíveis. Boa leitura!
 

O que são ovários policísticos?


No começo do ciclo menstrual, todos os ovários têm pequenos folículos antrais. Em um ciclo menstrual normal, apenas um desses folículos amadurece e libera o óvulo, que segue em direção a uma das trompas. Os demais folículos, por outro lado, são simplesmente eliminados.

Mas em pacientes com ovários policísticos, nenhum dos folículos antrais amadurece, não ocorrendo a liberação do óvulo. Assim, os folículos permanecem nos ovários, gerando os micro cistos.
 

Como afetam a saúde e a fertilidade da mulher?


Os ovários policísticos podem ter tamanho normal, ficarem ligeiramente aumentados ou, por vezes, muito maiores.  Em geral, há mais de 10 folículos em cada ovário, cada um medindo entre 4 e 10 mm de diâmetro.

Como muitas pacientes com ovários policísticos não ovulam, elas se tornam inférteis. Como já foi explicado, é a amenorreia (ausência de menstruação) que as faz buscar ajuda médica e dar início à investigação clínica.
 

Como os ovários policísticos são diagnosticados?


Para diagnosticar os ovários policísticos, o ginecologista observa:
  • se existe um quadro anovulatório persistente;
  • se há sinais clínicos de hiperandrogenismo, como acne adulta e hirsutismo (aumento dos pelos pelo corpo);
  • se há excesso de produção de testosterona (maior do que 50 ng/dl) pelos ovários, com LH/FSH maior do que 2;
  • se existem sintomas associados, como intolerância à glicose, acantose nigricans (manchas escuras, de textura grossa e aveludada, que indicam excesso de açúcar no organismo) e obesidade abdominal;
  • os achados mostrados no ultrassom (pélvico ou transvaginal), como micro cistos periféricos, aumento do estroma (tecido conjuntivo que envolve os ovários) e volume dos ovários aumentado.

Quais são os possíveis tratamentos para a disfunção?


Se a paciente for anovulatória, o tratamento dos ovários policísticos se faz necessário. A forma como será feito é definida por um especialista em reprodução humana e o nível de complexidade varia de acordo com o quadro clínico de cada paciente, assim como se ela deseja, ou não, engravidar. A seguir, conheça os tratamentos de gravidez para quem tem ovários policísticos.
 

Coito programado


Como protocolo inicial, costuma-se indicar a indução de ovulação com coito programado, considerado um tratamento de reprodução assistida de baixa complexidade. Para realizá-lo, é feita a indução de ovulação (com comprimidos) e o controle da resposta ovariana (com ecografias realizadas a cada dois ou três dias).

Quando os folículos ovarianos atingem o tamanho ideal, uma medicação injetável dispara a ovulação. A essa altura, basta que o casal mantenha relações sexuais no período pré-determinado pelo especialista em reprodução humana.

Nesse tipo de técnica, o principal cuidado é em relação ao monitoramento atento dos ovários. Isso porque, é preciso prevenir a ocorrência da síndrome do hiperestímulo ovariano (uma possível sequela do uso de medicamentos indutores de ovulação). Portanto, é importante reforçar, a automedicação pode gerar prejuízos.
 

Inseminação intrauterina


Se o coito programado não funcionar ou não for viável, a opção seguinte pode ser a inseminação intrauterina (ou inseminação artificial). Apesar de também ser considerada um tratamento de reprodução assistida de baixa complexidade, na inseminação o paciente faz uso diário de medicações (gonadotrofinas) injetáveis, não orais.

O controle ecográfico é feito da mesma maneira que se dá no coito programado, assim como o uso da medicação para o disparo da ovulação. Cerca de 36 horas depois, os espermatozoides (do parceiro ou de um banco de sêmen) coletados e selecionados são inseridos, através do colo, dentro do útero da paciente, para que ocorra a fecundação.

Para concluir, é importante saber que, por mais que os ovários policísticos afetem a fertilidade, trata-se de um quadro reversível de fertilidade. Com ajuda da medicina reprodutiva, é possível contornar o distúrbio e realizar o sonho de engravidar. Mas para isso, deve-se procurar a ajuda de um especialista em reprodução assistida e seguir suas orientações ao longo de todo o tratamento.


Esperamos que o conteúdo tenha sido útil. Caso deseje conversar com um especialista em reprodução assistida, agende sua consulta e faça uma avaliação individual com as médicas da Clínica Effetto, clínica de reprodução humana em Caxias do Sul!
 
 
 

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