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Reversão de vasectomia: é possível?

reversão de vasectomia é perfeitamente possível. No entanto, trata-se de um procedimento minucioso e delicado. A boa notícia é que, diferente do que muita gente imagina, não existe um limite de anos pós-procedimento para realizá-la.


Neste artigo, com a colaboração da Dra. Francieli Maria Vigo, ginecologista especialista em reprodução humana assistida e diretora da Clínica Effetto, mostramos os principais aspectos referentes à técnica. Para saber mais, continue a leitura!
 

O que é a vasectomia e como funciona?

A vasectomia é um método de esterilização masculina, que leva de 15 a 20 minutos para ser executado. Ela pode ser feita em homens com mais de 25 anos de idade ou que tenham, pelo menos, dois filhos vivos.


Trata-se de um procedimento cirúrgico que interrompe a fertilidade — sem causar disfunção erétil ou qualquer interferência na função sexual. Para realizá-la são feitos um ou dois cortes no saco escrotal. Em seguida, ocorre a secção do deferente, canal por onde os espermatozoides se locomovem, indo dos testículos até a vesícula seminal. Com isso, a passagem dos espermatozoides para o ejaculado é interrompida.


Para funcionar como método contraceptivo, o espermograma deve comprovar a ausência de espermatozoides no sêmen. Em média, isso ocorre:
após 10 a 12 ejaculações, necessárias para “esvaziar” o trato genital;
ou após 90 dias do procedimento.

Quando a reversão de vasectomia é, ou não, indicada?

Muitas vezes, o homem começa um novo relacionamento e o casal passa a desejar ter seus próprios filhos. Nesse tipo de situação, é preciso avaliar o potencial fértil da parceira e, a partir dessas informações, considerar a melhor estratégia. Sem dúvida, o principal fator para se levar em consideração é a idade da mulher. O potencial fértil feminino tem ligação direta com a idade, logo, com a reserva ovariana. Portanto, o ideal é reservar a reversão da vasectomia para casais em que a chance de gestação natural seja alta. 


Caso sejam identificados fatores de agravo a fertilidade, a reversão de vasectomia não é indicada. É o que ocorre, por exemplo, em casos de baixa reserva ovariana, fatores tubários, entre outros. Nesses casos, indica-se um tratamento de reprodução assistida, como a injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSIC).
 

Como é feita a reversão da vasectomia?

A reversão da vasectomia deve ser realizada por um urologista com treinamento em microcirurgia e vasta experiência na execução da técnica. Quando o urologista tem essa expertise, as taxas de sucesso são muito altas.


O procedimento leva de três a quatro horas, sendo mais complexo e delicado do que a vasectomia. Ele pode ser feito:

por meio da religação (anastomose) entre as partes cortadas do deferente;
ou com a religação entre o deferente e o epidídimo, estrutura onde os espermatozoides crescem, localizada no testículo.
 


Existe um limite de anos pós-vasectomia para realizar a reversão?

“Ainda que a literatura médica considere um limite de anos pós-vasectomia, para uma reversão bem sucedida, nossa experiência clínica mostra que não é bem assim. Sabemos que mesmo depois de 20 anos de vasectomia, pode-se fazer o procedimento e ter resultados muito positivos”, conta a Dra. Francieli.

 

Quais fatores influenciam as taxas de gravidez após a reversão?

De acordo com a especialista, se houver uma recanalização completa dos deferentes, as taxas de gravidez dependem, principalmente, de dois fatores:
da contagem de espermatozoides nos parâmetros normais;
da idade da parceira e de sua reserva ovariana.
“As taxas de sucesso da reversão da vasectomia, nas mãos de um bom cirurgião, costumam ser muito satisfatórias. Por isso, na maioria das vezes as chances de gravidez estão ligadas, diretamente, ao potencial fértil da mulher”, afirma.

 

Como funciona o pré e pós-operatório do procedimento? 

Antes de se submeter à reversão de vasectomia, o paciente precisa passar por uma avaliação urológica detalhada. Além disso, deve realizar alguns exames, com o intuito de estimar as taxas de sucesso do procedimento.


No que diz respeito ao pós-operatório, as complicações são extremamente raras. Em geral, os pacientes ficam com alguns hematomas e um leve inchaço na região.


Por fim, se futuramente o paciente decidir refazer a vasectomia, isso também é possível. Em comparação à reversão de vasectomia, trata-se de um procedimento bem mais simples.


Se quiser conversar sobre as opções para engravidar após a vasectomia, agende uma consulta! Nossa equipe de especialistas está à disposição. 
 

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