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Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA): entendendo a condição e seus tratamentos

Para diagnosticar a causa da infertilidade, o casal é submetido a uma série de exames clínicos e acompanhamento médico. Porém, mesmo assim, as raízes da dificuldade para engravidar podem permanecer ocultas, caracterizando a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA).

É válido lembrar que a Organização Mundial da Saúde (OMS) caracteriza a infertilidade conjugal como o período de 12 meses dedicados às tentativas para obter uma gravidez natural.

Se, mesmo após toda a investigação, os especialistas em Medicina Reprodutiva não encontrarem anomalias, nem no aparelho masculino, tampouco no feminino, e a gravidez por vias naturais continua a não acontecer, temos um caso de ISCA.

Para trazer mais informações sobre esse quadro, preparamos um artigo informativo sobre o assunto.
 

Definindo a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)


A Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) se manifesta quando nem mesmo os especialistas em Reprodução Humana identificam a presença de desequilíbrios físicos, hormonais, fisiológicos e orgânicos para justificar a infertilidade do casal. 

É uma situação delicada e repleta de incertezas, o que causa ansiedade e nervosismo nos tentantes

Afinal, a falta de um diagnóstico definitivo dificulta a recomendação de um tratamento adequado para gerar a gravidez.

É preciso ressaltar que todos os exames de fertilidade precisam ser conduzidos antes de definir o quadro do casal como ISCA, tanto no aparelho reprodutor masculino, quanto no feminino.

Não apenas todos os exames devem ser conduzidos, como alguns também devem ser repetidos ao longo de um certo período de tentativas.

Leia mais: É possível engravidar depois dos 40 anos?
 

Os exames para identificar a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA)


Entre os exames mais solicitados para a mulher, podemos citar:

• Ultrassom transvaginal seriada: para avaliar a capacidade e até mesmo a qualidade da ovulação;
• Ultrassonografia pélvica transvaginal 3D/4D: para avaliar todo o aparelho reprodutor feminino, como o colo uterino, vagina, ovários e trompas, além de identificar alterações no útero, como a endometriose;
• Biópsia do endométrio: por ser um exame mais invasivo, é solicitado apenas quando há suspeita de alterações no útero;
• Histeroscopia: este exame é conduzido com o auxílio de uma câmera, o histeroscópio, e avalia as paredes internas do útero, com o objetivo de identificar alterações ginecológicas.  
• Dosagem hormonal: para medir a produção de hormônios relacionados com o ciclo menstrual e com a ovulação;
• Histerossalpingografia: conduzida para identificar traumas ou bloqueios nas trompas e na cavidade do útero;
• Exames de rotina, como sangue e urina.

O homem, por sua vez, é submetido aos seguintes exames:

• Espermograma: para avaliar a condição dos espermatozoides, especialmente em relação à capacidade de locomoção, e a concentração do esperma;
• Dosagem hormonal: para medir a produção e regulação dos gametas masculinos, sendo a testosterona o principal hormônio que equilibra o aparelho reprodutor masculino;
• Fragmentação de DNA espermático: exame é conduzido para quantificar a quantidade de espermatozoides com fragmentação no DNA, pois estes gametas não conseguem fertilizar os óvulos, diminuindo as chances de uma gravidez natural.

A realização e repetição destes exames ajudarão o especialista a identificar mudanças e oscilações hormonais e fisiológicas que podem ajudar o casal a encontrar uma resposta.
 

Entendendo a ISCA: o que fazer quando as causas da infertilidade não são encontradas?




O casal deve ser informado sobre a Infertilidade Sem Causa Aparente (ISCA) após a realização e repetição das baterias dos exames de fertilidade.

Ao recomendar e aplicar o tratamento, o especialista precisa considerar a idade da mulher, o período de tentativas para obter uma gravidez natural e os quadros clínicos do casal.

Até mesmo a ansiedade do casal precisa ser acompanhada, uma vez que desequilíbrios de humor afetam a produção de hormônios, tanto no homem quanto na mulher.

Como as tentativas sem sucesso causam apreensão, tensão e depressão, a ansiedade é uma reação natural e deve ser devidamente tratada com psicólogos e psiquiatras, em parceria com o especialista em Reprodução Humana.

Para os casais que enfrentam a Infertilidade Sem Causa Aparente, existem três tratamentos mais recomendados.
 

Inseminação Artificial


A inseminação artificial envolve a introdução direta de espermatozoides no útero da mulher, ajudando o gameta masculino a alcançar o óvulo, oferecendo um “atalho”.

É um tratamento frequentemente utilizado para casais com dificuldades de concepção, sendo uma solução eficaz para a infertilidade conjugal.

Saiba mais: Inseminação Artificial: tire as suas dúvidas sobre o procedimento
 

Fertilização in Vitro (FIV)


Tal tratamento envolve a coleta de óvulos da mulher e de espermatozoides do homem.

Os gametas feminino e masculino são combinados em laboratório, onde ocorre a fertilização. 

Os embriões resultantes são cultivados até atingir a maturidade dentro de alguns dias para depois serem implantados no útero da mulher. 

A FIV é altamente eficaz, mesmo em casos de infertilidade inexplicada, sendo uma saída para casais que desconhecem o motivo da dificuldade para engravidar.

A escolha entre esses tratamentos depende das circunstâncias específicas do casal, incluindo as preferências pessoais e a orientação de um médico especializado em Medicina Reprodutiva.

Na Effetto, casais encontram estes tratamentos e realizam o sonho de gerar uma vida. Mesmo quando tudo estiver incerto, podemos mostrar o melhor caminho se o casal está disposto a dar o primeiro passo.

Entre em contato e realize o sonho de construir uma família.

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