Desde sua introdução na Inglaterra em 1978, a Reprodução Humana Assistida, também conhecida como fertilização in vitro, tem realizado o sonho da gravidez para muitas famílias em todo o mundo.
Esse procedimento é altamente recomendado para casais que enfrentam dificuldades para conceber, devido a condições tanto do sistema reprodutivo feminino quanto masculino. Em muitos casos, a fertilização in vitro é a única esperança para tornar esse sonho uma realidade.
Especialmente para mulheres com mais de 40 anos que desejam engravidar, a fertilização in vitro é muito recomendada por profissionais de saúde, pois aumenta significativamente as chances de sucesso.
No entanto, muitas pessoas desconhecem as etapas envolvidas nesse procedimento e podem descartar essa opção prematuramente.
Portanto, decidimos compartilhar o passo a passo desse procedimento para demonstrar como ele funciona na prática.
Consulta: a importância do primeiro encontro entre especialista e casal
Além de alinhar expectativas, a primeira consulta é o momento crucial para compreender as razões subjacentes às dificuldades do casal em engravidar.
Médicos especializados em reprodução humana aproveitam essa oportunidade não apenas para diagnosticar, mas também para ouvir atentamente o casal que busca concretizar o sonho da gravidez, identificando os melhores cursos de ação.
Portanto, a primeira consulta visa coletar históricos médicos detalhados do homem e da mulher, estabelecendo os próximos passos, incluindo a solicitação de exames médicos.
Nesse momento, é crucial buscar um atendimento humanizado e empático, pois isso faz toda a diferença para o casal em busca de respostas e soluções para sua jornada de fertilidade.
A estimulação ovariana: o início da fertilização in vitro
A jornada da fertilização in vitro começa com a estimulação ovariana, um procedimento crucial para aumentar a produção de óvulos na mulher por meio de medicamentos.
Essa etapa desempenha um papel fundamental para o sucesso do tratamento para todas as mulheres. A estimulação ovariana aumenta as chances de gravidez, pois permite a obtenção de vários óvulos em um único ciclo menstrual.
Normalmente, a estimulação ovariana dura cerca de duas semanas, podendo ser estendida de acordo com as recomendações da especialista. Este é um passo crucial no processo de fertilização in vitro, visando maximizar as oportunidades de sucesso na jornada para a gravidez.
Punção em laboratório: o amadurecimento dos óvulos
Depois de os folículos atingirem o tamanho ideal, é administrada uma injeção de hCG (esta medicação pode ser diferente a depender do protocolo utilizado) para amadurecer os óvulos.
Esse estágio é conhecido como punção folicular e é realizado com a paciente sob anestesia, sempre priorizando seu conforto e bem-estar.
Após a conclusão bem-sucedida deste procedimento, a coleta de espermatozoides e a fertilização dos óvulos em laboratório começam. Esse processo pode ocorrer de duas maneiras:
- No método tradicional, os espermatozoides são colocados em proximidade com um óvulo.
- Na Microinjeção Intracitoplasmática, um único espermatozoide vivo é introduzido no óvulo.
Dessa forma, ocorre a fecundação. No entanto, é importante notar que nem todos os embriões alcançarão um desenvolvimento completo.
Por essa razão, a clínica de Reprodução Assistida monitora o progresso de cada embrião, avaliando sua morfologia e divisão celular.
Ao final deste processo, os embriões saudáveis serão selecionados para a etapa de transferência embrionária, seguindo limitações apropriadas para evitar gestações múltiplas.
Os embriões restantes devem ser preservados por meio da criopreservação e podem ser utilizados em futuras tentativas, se necessário.
Transferência de embriões: a fertilização in vitro culmina na gravidez
Os embriões formados são transferidos para o útero da mulher em um procedimento simples que não requer sedação.
A partir desse ponto, inicia-se um período de espera conhecido como betaespera. Este é o momento em que o embrião se adapta ao útero e ao organismo da mulher.
Teste de gravidez e ultrassom: a confirmação do sucesso da fertilização in vitro
Entre 7 a 10 dias após o procedimento, um teste de gravidez é realizado. Em caso de resultado positivo, é solicitada uma ultrassonografia vaginal e eventualmente um novo exame de sangue para monitorar a saúde da gestação.
Para casos negativos, a jornada pode recomeçar, mas os médicos irão avaliar as razões do insucesso e propor novas abordagens para a fertilização in vitro.
É importante enfatizar que uma falha não significa infertilidade, e o casal não deve perder a esperança.
Além disso, o teste de gravidez marca apenas o início do acompanhamento gestacional. É essencial que o casal realize todos os exames e consultas pré-natais para garantir a saúde da mãe e do bebê.
A fertilização in vitro tem sido responsável por trazer vidas em cenários desafiadores e é uma opção valiosa para casais enfrentando dificuldades para conceber, especialmente em casos de gravidez tardia.
Com a Effetto, o sonho de completar sua família é possível.
Entre em contato com quem tem o compromisso de gerar vidas.